terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Há seis anos um poeta respondeu dessa forma

- Bom, eu sou meio um Miguilim porque eu sempre fui mulher, a intimidade que tenho com elas ..., sempre fui mulher. Agora mesmo, eu estou lançando disco sobre a mulher. Eu sempre fui mulher, porque sempre eu fui o mais fraco lá em casa. Minhas irmãs, meus irmãos, meu pai, minha mãe, todos diante de mim eram homens. Na escola primária também, eu sempre fui mulher, apanhava, era segregado, tinha dificuldade, acanhamento, vergonha. É claro, eu estou falando que sempre fui mulher de uma maneira metafórica. E sempre fui como Ésquilo, que sempre tomou o lugar dos persas, pra ver como é a vida do inimigo. Então, acabei tendo a mulher sempre como amiga, como companheira, ajudante. Na vida teve vários casos assim. Hoje, meu casamento, que já dura 35 anos, é um casamento assim, de parceria, né... É claro que tem muita coisa de masculina, porque o machão nordestino é muito famoso por causa de suas exigências e tal. Mas o que eu tenho de comum com Miguelim é o negócio de ser mulher e fazer o papel de homem!! (gargalhada sonora)


Tom Zé.

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